COP30 Belém: Finanças, Implementação e Agenda para Profissionais ESG

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COP-30 em Belém: tendências, finanças climáticas e oportunidades para profissionais de ESG


A contagem regressiva começou. Em novembro de 2025, a COP-30, em Belém, transformará o Brasil no palco das expectativas sobre transição justa, bioeconomia e financiamento climático. Para os profissionais de sustentabilidade, esse é um ponto de inflexão: entender a agenda internacional e saber traduzir compromissos globais em estratégias corporativas locais será determinante.

Esse cenário denota que, além de estar bem informado, é hora de se posicionar como protagonista do debate, articulando conhecimento técnico, visão política e capacidade de execução.  

Dessa forma, participar, presencial ou virtualmente, exige preparo: entender a agenda, identificar as negociações relevantes para seu setor e traduzir o debate global em ação local.  

Neste artigo, reunimos dicas práticas, fontes confiáveis e tendências que ajudarão você a aproveitar ao máximo a experiência da COP-30 e fortalecer sua atuação profissional. 

 

 

  1. Entenda a agenda oficial da COP e os espaços paralelos

A COP-30 será dividida em dois grandes espaços: o Blue Zone (área de negociações oficiais da ONU, com acesso restrito a delegações e observadores credenciados) e o Green Zone (aberta ao público, com painéis, exposições e encontros de inovação).

Mesmo quem acompanha a distância poderá assistir a transmissões ao vivo e conteúdos sob demanda. O ideal é estudar antecipadamente a agenda, identificar temas prioritários – como financiamento climático, mercados de carbono e transição justa – e montar um roteiro de sessões e palestras que dialoguem com sua atuação profissional. 

Fontes úteis: 

 

Segundo o portal oficial da COP-30 (cop30.br), a Zona Verde será o principal espaço de participação da sociedade civil, empresas, universidades e governos locais e não será necessário credenciamento prévio para acessar a área, que contará com painéis, exposições, atividades culturais e debates sobre soluções climáticas. 

Foto: Rafael Medelima | COP30 

 

Zona Verde é uma oportunidade estratégica para profissionais de sustentabilidade e ESG que desejam acompanhar de perto os temas mais atuais da conferência, mesmo sem integrar delegações oficiais. Participar desse ambiente permite observar tendências, conhecer iniciativas regionais e identificar novas parcerias. 

Mas, para quem não puder viajar a Belém, o site oficial e os canais digitais da COP-30 disponibilizarão transmissões ao vivo e conteúdos sob demanda, ampliando o acesso ao debate global. 

Fonte: https://cop30.br/pt-br/noticias-da-cop30/zona-verde-da-cop30-sera-aberta-ao-publico-e-nao-exigira-credenciamento  

Fonte: https://www.complianceandrisks.com/blog/esg-corporate-compliance-update-may-2025/?utm_source=chatgpt.com   

 

  1. Fale a linguagem das finanças climáticas

A COP-30 dará destaque às discussões sobre créditos de carbono, financiamento da transição e mecanismos de perdas e danos. Mesmo quem não atua diretamente em finanças precisa dominar conceitos como green bondsblended finance e a integração das normas IFRS S1 e S2 às políticas de risco climático.

Então, traduzir esses temas para a realidade empresarial será um diferencial competitivo. O profissional ESG deve ser capaz de conectar projetos a fontes de financiamento e comprovar impacto por meio de indicadores e relatórios consistentes. 

 

Leituras recomendadas:  

Taxonomia Sustentável Brasileira: o novo mapa do capital verde 

 

Em agosto de 2025, o Banco Central e o Ministério da Fazenda concluíram a primeira fase da Taxonomia Sustentável Brasileira, que define critérios objetivos sobre o que pode ser considerado “verde” ou “de transição” no país. Inspirada na estrutura europeia, mas adaptada à realidade nacional, a taxonomia cobre setores como energia, agricultura e transporte. Ela busca alinhar o sistema financeiro e o mercado corporativo às metas climáticas do Acordo de Paris, oferecendo segurança regulatória e prevenindo o greenwashing. Para quem atua em ESG, dominar o tema será essencial durante a COP-30 — tanto para entender o posicionamento brasileiro quanto para dialogar com investidores e parceiros internacionais. 

Fonte: https://www.gov.br/fazenda/pt-br/orgaos/spe/taxonomia-sustentavel-brasileira    

Fonte: https://www.esgtoday.com/ifrs-says-36-jurisdictions-are-moving-towards-using-issb-sustainability-re 

 

 

Dicas de capacitação 

 

Normas IFRS S1 e S2, incluindo workshop TCFD https://www.bridge3.com.br/product/normas-ifrs-s1-e-s2-incluindo-workshop-tcfd/  

 

O Relato Climático utilizando IFRS e GRI 

https://www.bridge3.com.br/product/o-relato-climatico-utilizando-ifrs-e-gri/ 

 

Dica de Webinar: O Relato Climático com IFRS e GRI (da série Tendências do ESG) 

https://www.youtube.com/watch?reload=9&v=rRf-5dLbJYs&feature=youtu.be  

 

Esperamos que esses destaques ajudem você a antever desafios e oportunidades, ajustando sua estratégia já nesta quinzena. A jornada ESG exige preparação constante, portanto, conte com a Bridge3 como parceira neste caminho.  

Até a próxima edição!